quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Para sempre, Nelson Mandela

Foto: Shaun Curry/AFP

Qualquer ser humano dotado de o mínimo de sensibilidade e conhecimento da história de Nelson Mandela, se sentiu “órfão”, com a confirmação de sua morte. Um dos maiores líderes do século XX, não estando entre nós, deixa aquele vazio, de pessoas que vem ao mundo para fazer a diferença.

Sem se atrever muito à parte histórica, esse artigo tem por objetivo, elucidar a importância que esse homem tem para toda a humanidade. Lutar por direitos igualitários entre negros e brancos, em uma terra onde o racismo predominava, foi um ato de extrema bravura. Mesmo depois de 27 anos preso, jamais abandonou suas ideologias. Foi Nobel da Paz e concretizou sua batalha, tornando-se o primeiro presidente negro da África do Sul.

Os pioneirismos são aos montes. É muito sabido, que o racismo era tão intenso, que causou milhões de mortes. Ser negro, era desde o berço, ser inferior. Era uma carga tão intensa. Uma submissão por toda sua vida, por ter cor de pele diferente. Banheiros, ônibus, bebedouros e diversos locais, eram segregativos entre negros e brancos. Um mulato não poderia usufruir de nenhum “espaço branco”. Era lei, e dava cadeia. Absurdo.

São por tantas aberrações, que ao saber da partida desse homem, a sensação é de perda de um líder nato. A segurança de que, à luz da história, jamais, atos como estes citados, voltariam a acontecer. Seria impossível. É como se ele fosse uma história viva. Um livro, daqueles mais fascinantes e invejáveis. Quem dera que em nosso país, tivéssemos um como ele.

Pensando em Brasil, a frustração é maior. São tantas descrenças por aqui. Um país tomado por corrupção, maus exemplos, ainda racista e intolerante. Os negros ainda continuam sendo a parcela mais pobre. Estando em 2013, anos e anos depois das lutas memoráveis de Nelson, fica uma indignação ao ver o retrato social do Brasil. Tomá-lo como exemplo é mais do que obrigatório e urgente. “Pra ontem”.

Ele disse: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”.

É muito claro. Os seres já nascem, como sempre, predestinados ao senso comum. Aos preconceitos que já se alastraram por séculos. O dizer citado, exemplifica de forma simples, o que deve ser feito. Ensinar a amar, uma das maiores e mais bem sucedidas missões do ex-presidente.

Um líder. Um homem. Um exemplo. É assim que o vemos. Ele morreu, mas, deixa todos os seus maiores feitos. Eternamente, cravado na história do mundo. Impossível falar em segregação racial, democracia, liberdade, sem citá-lo. "Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.". Ontem, hoje e para sempre, Nelson Mandela.
 Veja a história de Nenson Mandela

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